quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Tabagismo

  A incidência do câncer de pulmão está altamente correlacionada com o tabagismo. O tabagismo, especialmente o de cigarros, é de longe o maior fator contribuinte para o câncer de pulmão. Nos países desenvolvidos, quase 90% das mortes por câncer de pulmão são causadas pelo tabagismo. 1,4% das vítimas nunca fumaram, mas a maioria convive frequentemente com fumantes (geralmente em casa ou no trabalho), felizmente pessoas que nunca fumaram tem melhores respostas ao tratamento e maior taxa de sobrevivência .
Mulheres fumantes que fazem terapia hormonal tem um risco 60% maior de desenvolver câncer de pulmão do que as que não fazem. Além disso, também tem um risco aumentado para câncer de mama.


Sintomas

  • Falta de ar.
  • Tosse seguida de sangue.
  • Tosse crônica.
  • Chiado no peito.
  • Dor no peito ou no abdômen.
  • Dor na coluna vertebral (região dorsal).
  • Perda de peso, fadiga e perda de apetite.
  • Disfonia - disfonia representa qualquer dificuldade na emissão vocal que impeça a produção natural da voz.
  • Hipocratismo digital - é um sinal caracterizado pelo aumento das falanges distais dos dedos e unhas da mão que está associada a diversas doenças, a maioria cardíacas e pulmonares (incomum).
  • Dificuldade em engolir.
  • Febre.
  • Cor da pele torna a ser mais amarelada.
  • Queda de cabelos e pelos pubianos.
  • Microbolhas pela pele.
  • Unhas crescendo em deformação.
  • Cheiro do corpo diferente, principalmente atrás das orelhas.

Porém, muitas vezes o câncer é assintomático nas fases iniciais e os sintomas só começam a aparecer nas fases mais graves.


Prevenção

  Como, segundo o INCA cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão são por causa do consumo de derivados do tabaco (geralmente cigarro), a principal forma de prevenção é nunca fumar e não ficar próximo a fumantes.
Parar de fumar permite que o pulmão se regenere parcialmente, melhora a imunidade e melhora a saúde não só do fumante como de todos aqueles que vivem com ele. Diversos remédios psiquiátricos e psicoterapia podem ajudar nesse processo. 
No caso de ambientes contendo cancerígenos no ar, como fumaça e restos de minerais silicatos, máscaras apropriadas devem ser usadas.
  O risco de câncer é 5 vezes maior entre pessoas cujos pelo menos um dos pais morreram de câncer de pulmão mesmo que eles nunca tenham fumado.
  O tratamento para o câncer de pulmão depende do tipo celular específico do câncer, o quanto ele se espalhou e o estado do paciente. Os principais tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
  Tumores restritos ao pulmão (estágio I ou II) devem ser operados e removidos e tem chance de cura entre 60 e 90%. Conforme ele se espalha pelo organismo passa a ser necessária uma associação de quimio e radioterapia, com eventual necessidade de intervenção cirúrgica, porém nesse estágio (estágio III) a chance de cura é reduzida a 30%. Quando o câncer se espalha para órgãos distantes (estágio IV) é altamente improvável a cura completa, mas ainda existem tratamentos paliativos que permitem o paciente viver mais alguns meses ou mesmo anos com boa qualidade de vida.
Infelizmente cerca de 40% dos casos diagnosticados já se espalharam para regiões próximas e outros 40% já possuem metástases distantes, o que explica porque a taxa de sobrevida após 5 anos do diagnóstico estar apenas entre 10 e 15%. A sobrevida entre aqueles que apresentam poucos sintomas é duas vezes maior do que sintomas graves

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