quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Enfisema



  O enfisema é muito raro em pessoas que nunca fumaram. É a obstrução completa dos bronquíolos, com aumento da resistência à passagem de ar, principalmente durante as expirações. Pode ocorrer, então, rompimento das paredes dos alvéolos, com formação de grandes cavidades. Isso diminui a eficiência dos pulmões em absorver oxigênio e há sobrecarga do coração como forma de compensar a deficiência pulmonar. A sobrecarga leva a maioria dos pacientes com enfisema a morrer de insuficiência cardíaca. Enfisema é uma doença pulmonar obstrutiva crônica caracterizada pela dilatação excessiva dos alvéolos pulmonares, o que causa a perda de capacidade respiratória e uma oxigenação insuficiente. Ela geralmente é causada pela exposição a produtos químicos tóxicos ou exposição prolongada ao fumo de tabaco. Caracteriza-se pela hipertrofia e hiperplasia das paredes das mucosas.
Sinais e sintomas
O enfisema é caracterizado pela perda da elasticidade do tecido pulmonar, destruição das estruturas que suportam os alvéolos, e destruição dos capilares que nutrem os alvéolos. O resultado é que as pequenas vias aéreas colavam durante a exalação do ar, levando a uma forma obstrutiva de doença pulmonar. Os sintomas incluem a falta de ar, hipoventilação, e peito expandido. Assim que o enfisema avança, podem-se observar deformidades nas unhas, decorrentes da hipóxia.
As pessoas que sofrem de enfisema podem hiperventilar para manter os níveis sanguíneos de oxigênio adequados. A hiperventilação explica o porquê de os pacientes com enfisema não aparentarem cianose.
Prognóstico e tratamento
O enfisema é uma condição degenerativa irreversível, embora possa haver uma pequena recuperação da função pulmonar. A medida mais importante que pode ser tomada para diminuir a progressão do enfisema é a interrupção do tabagismo por parte do paciente e a diminuição à exposição a cigarros. A reabilitação pulmonar também pode ser muito útil para melhorar a qualidade de vida do paciente. O enfisema também é tratado auxiliando a respiração com anticolinérgicos, bronco dilatadores e medicação esteróide (inalada ou oral). Além disso, a suplementação de oxigênio também é necessária. Em situações mais graves, pode levar à morte.


Tratamento

  • Fluidificantes (xaropes, iodeto de potássio).
  • Antibioticoterapia (penicilina, ampicilina, tetracielinas).
  • Oxigenoterapia.
  • Inalação.
  • Sedativos.
  • Corticosteróide.
  • Sinais vitais.
  • Higiene bucal e corporal.
  • Anotar aceitação alimentar.
  • auxiliar, se necessário, na deambulação.
  • Ambiente calmo e arejado.
  • orientar a expelir secreções, anotar na papeleta aspecto das secreções e qualquer alteração do quadro.
  • Medicar conforme prescrição médica.




Câncer de Pulmão



  Câncer de pulmão é a expansão e transformação maligna do tecido pulmonar. É o tipo mais letal de câncer/cancro no mundo todo, responsável por 1,2 milhões de mortes anualmente. É causado principalmente pelo hábito de fumar cigarro, e afeta homens predominantemente, mas o número de câncer de pulmão em mulheres vem aumentando em decorrência do aumento do tabagismo. Entretanto, algumas pessoas que nunca fumaram sofrem de câncer de pulmão.
Pesquisas atuais indicam que o fator com o maior impacto no risco de se ter um câncer de pulmão é a exposição a longo prazo de carcinógenos. O termo carcinógeno refere-se a qualquer forma de substância ou radiação que é um agente que promove ou tem envolvimento direto com a facilitação do câncer ou instabilidade genômica devido à destruição das mudanças metabólicas celulares. O meio mais comum de exposição aos carcinógenos é o tabagismo.
O tratamento depende do tipo do câncer, o estágio ou estado (grau de dispersão), entre outros fatores. Os tratamentos incluem cirurgia, quimioterapia eterapia radioativa entre outros.


Causas

  As principais causas de câncer de pulmão incluem carcinógenos (como os presentes na fumaça do tabaco), radiação ionizante, Asbesto, infecção viral e material particulado. A exposição causa mudanças cumulativas no DNA do tecido que recobre os brônquios dos pulmões (o epitélio brônquico). Quanto mais o tecido é lesionado, maior a hipótese de desenvolvimento do câncer. Para piorar as substâncias do cigarro diminuem as respostas imunes deixando o organismo todo ainda mais vulnerável a doenças.
De forma semelhante ao cigarro, a fumaça da maconha causa danos aos pulmões. Por possuir o dobro de hidrocarbonetos poliaromáticos e por geralmente envolver tragadas mais longas e profundas, o usuário de maconha fumada termina com cinco vezes mais monóxido de carbono na corrente sanguínea do que os tabagistas. Como é fumada sem filtro, os danos causados aos pulmões equivalem ao dano causado por cerca de 20 cigarros. 
Quem não fuma, mas convive com pessoas fumantes também corre o risco de desenvolver cânceres. 

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